Entendendo a Geobiologia

Para entendermos o que vem a ser qualquer tema, devemos descobrir os fatos que deram origem ao mesmo, e sempre é necessário voltar um pouco no tempo, neste caso não a lugares longínquos ou civilizações perdidas, voltemos ao século passado, anos 30.
A Geobiologia, tal como a conhecemos hoje em dia surge durante estes anos turbulentos por meio da observação apurada de alguns médicos europeus, entre os quais se destacam os alemães, que naquela época percebiam problemas com seus pacientes, eram os médicos de família que estavam enfrentando dificuldades.
Tais dificuldades advinham do fato de que estes tinham entre seus pacientes alguns casos de câncer, tratavam a pessoa, que infelizmente acabava morrendo, anos depois eram chamados a atender outro membro da família e descobria-se que o mesmo estava com câncer também, e depois mais outro, seguindo uma lista de óbitos devido ao mesmo problema.Começaram a perceber que em grande parte das vezes a mãe, tendo falecido devido ao câncer, tivera o seu quarto ocupado por outro membro da família, também vitima da doença, ou então a esposa, que perdera um marido devido a esta doença, tinha se casado novamente e o segundo marido, que dormia no mesmo local do primeiro, manifestava também a doença! Ou seja, o médico da família vinha e tratava a mãe que tinha câncer. A mãe morria. Cinco anos depois, ele voltava para ver a filha, exatamente com o mesmo câncer, que com a morte da mãe, tinha passado a dormir na cama principal. Como as coincidências eram demais radiestesistas foram empregados para avaliarem estes locais, muitas vezes sem prévio conhecimento do ocorrido nestes locais, mas misteriosamente as varas radiestésicas ganhavam vida nestas casas, denunciando problemas, desta forma surgiu o que conhecemos por Geobiologia.

Neste ponto é interessante reproduzir aqui trechos do livro Erdstrahlen als krankheitserreger, da autoria de Gustav Von Pohl.

"Era desconcertante comprovar que todos os casos mortais de câncer aconteciam sobre uma linha bem definida”
“Para que meus estudos se mostrassem à margem de qualquer suspeita, solicitei a colaboração de personalidades oficiais como o Alcaide e seu Tenente, o Comissário de polícia etc...”

“Quando comecei minhas investigações, pedi ao Alcaide que confeccionasse uma lista das pessoas mortas por câncer, assinalando o lugar onde viviam e indicando a posição de sua cama na casa. Fique claro que esta lista não me foi mostrada: permaneceu no cartório e somente quando foi terminada minha investigação é que estabelecemos a comparação.

Todas as notas sobre o meu croqui encontraram sua confirmação na lista de registro das mortes por câncer.”

Terminado este estudo foi elaborada uma ata oficial relatando os pormenores do estudo e reconhecendo a eficácia do barão em seu trabalho.

Com base neste resultado inicial, muitos médicos se interessaram pelo tema e começou a ganhar força na Alemanha a idéia das “Casas de Câncer”, o estudo chegou em um ponto tal que se descobriram casas específicas nas quais haviam muitos casos de câncer, em uma lista muito interessante, que analisa 5.348 casas de câncer entre o período de 1910 a 1931, detectou-se que em 5 casas houveram 10 ou mais casos neste período, 1 casa com nove casos, 1 com 8 casos, 6 com 7 casos, 15 com 6 casos e assim sucessivamente, ao se estudarem estas casas encontrava-se sempre fortes alterações telúricas.
É bom deixar claro, entretanto, que uma ciência não surge nunca de apenas uma experiência, por mais meritória que esta seja, é necessário que uma bateria de testes diferentes sejam efetuados, e no caso da Geobiologia isto não foi diferente, o reproduzido acima foi apenas uma das inúmeras experiências feitas ao longo de sua história.

Apenas como indicativos podemos citar duas a mais:

As experiências de Pierre Cody, que descobriu a influência da ionização nos pontos telúricos.

Os 150.000 testes do Dr. Hartman que comprovam a existência e a influência sobre a saúde humana das linhas telúricas que levam o seu nome.

Foram estudados milhares de casos, por volta cinqüenta mil pacientes com câncer ao todo, e, embora tenha surgido uma verdadeira guerra entre autoridades médicas que contestavam estes resultados e estudiosos que procuravam a verdade, os resultados foram tão esmagadores em favor da existência destas linhas telúricas prejudiciais que aqueles que as negavam acabaram por se transformar em seus defensores mais ardentes.

Deve ser enfatizado que estas pessoas não eram obscuros transmissores de energia curativa, mas cientistas e professores de artes médicas que estavam arriscando sua reputação e carreira.

Felizmente, em fevereiro de 1987, chegou a fase onde o próprio Governo alemão Ocidental começou a investir milhões em um programa de pesquisa para investigar os efeitos de linhas telúricas em organismos vivos.
Deste ponto em diante, aparelhos como magnetômetros, contadores gêiser e outros passaram a ser usados em larga escala, indicando, na maioria das vezes anomalias nos lugares em que as varas radiestésicas indicavam incidência telúrica, hoje em dia, embora ainda se utilize tais equipamentos, se dá mais atenção para a sensibilidade do radiestesista.
As estatísticas dos cientistas alemães foram suficientemente fortes para gerar leis exigindo a avaliação de um local por Geobiólogos antes da aprovação da construção em várias cidades.
Hoje em dia a Geobiologia tem status de ciência em vários países, sendo respeitada e estudada com afinco por milhares de pessoas ao redor do mundo.


Tópicos relacionados:
Geobiologia

Matérias Sobre Geobiologia

Geobiologia e os Campos Eletromagnéticos

As principais anomalias nocivas emitidas pela Terra correspondem aos campos eletromagnéticos (radioatividade não-ionizante), à radioatividade ionizante e química dos materiais terrestres.
Campos eletromagnéticos terrestres
A Terra se comporta como um gigantesco campo magnético que interage com outros campos emitidos pela Lua, o Sol, os planetas do Sistema Solar, com a nossa própria galáxia, a Via Lactea. Nesse sentido a Terra possui um campo magnético que varia constantemente em intensidade e força, que interage com as forças naturais - eletricidade, radioatividade, radiação solar e cósmica, bem como com os fenômenos atmosféricos e geológicos.
A Terra se comporta como uma barra imantada, um dipolo magnético. A intensidade desse campo dipolar é de 60.000 nT (nanoTeslas) nos pólos e de 30.000 nT no equador. A Terra possui um campo magnético cujas linhas de força atravessam o núcleo interior e se expandem a milhares de quilômetros de sua crosta. Mais de 99% desse campo magnético terrestre é, supostamente, produzido no núcleo do planeta, entre 2.900 e 5.000 Km de profundidade, por um efeito chamado de dínamo automantido (Bueno, 95). O campo magnético observado na superfície da Terra possui fontes situadas no exterior do globo - as correntes elétricas que circulam pela ionosfera, cerca de 110 Km de altitude, na denominada magnetosfera, formando a parte externa do campo geomagnético. Essa camada representa importantes variações temporais, relacionadas com as manchas solares, a radiação cósmica e as tormentas magnéticas produzidas na magnetosfera. As alterações magnéticas podem durar desde milisegundos até alguns anos, com amplitudes muito variáveis. Intervêm, diretamente, os períodos característicos das rotações da Terra e do Sol. Ainda, contribuem para as variações do campo magnético terrestre as rochas da crosta terrestre e provavelmente as do manto superior, em estado de fusão. O conjunto de linhas de força do campo magnético e suas múltiplas interações combinam-se no que é denominada de magnetosfera, que se formam pela interação do campo magnético da Terra com a matéria ionizada do vento solar, que ao não poder cruzar as linhas de força do campo magnético circundam a esfera magnética do planeta (Bueno, op.cit.).

Fatores físicos geradores de campos eletromagnéticos terrestres

Água Subterrânea em Movimento e descontinuidades terrestres
Dentre os fatores físicos causadores de stress e doenças nos seres vivos, a água subterrânea em movimento tem papel relevante. A energia emitida pela Terra, através da Crosta Terrestre, em sua grande maioria, é equilibrada bioticamente, no entanto a água subterrânea em movimento quebra esse equilíbrio, causando uma ruptura de forças. O mesmo acontece com zonas fraturadas e zonas de falhas ou rupturas nas rochas. Elas causam mudanças na emissão de energia bioticamente equilibrada, sofrendo distorções, causando anomalias nocivas. Como citado anteriormente, imaginem que a água forme microprismas ao se movimentar no interior da terra. Esses microprismas se assemelhariam com um prisma ótico: a luz incide branca de um lado e sofre refração, emitindo em outra face do prisma através do espectro de luz visível, polarizada. Cada cor tem um comprimento de onda e uma freqüência. Nesse mesmo sentido poderemos sugerir que a energia vinda do interior da Terra é como a luz branca, com Bovis: 6.500Ä e ao se encontrar com os microprismas da água em movimento sofre refração, diminuindo a sua força e subdividindo-se num espectro de energias diversas, como as citadas a seguir. Dentre as energias captadas, derivadas da água em movimento, geradoras de anomalias nocivas, observa-se a formação de um campo magnético e outro elétrico. O Campo Magnético é medido em nanoTesla e o Elétrico em kiloVoltAmpére (potência aparente de um circuito percorrido por uma corrente elétrica alternada).
A água é um dipolo, em movimento gera um campo magnético e este gera um campo elétrico, captável por instrumentos geofísicos, do tipo Potencial Expontâneo e Resistividade. A Radiestesia capta igualmente essas anomalias eletromagnéticas. No entanto rupturas nas rochas, do tipo de zonas de falhas, fraturas, diques de diabasio também emitem diferenças de potencial elétrico e magnético. No sentido de busca de água subterrânea captá-las é útil. Como sabemos, essas energias de formas geram rupturas de forças e insalubridade aos seres vivos.
Deve-se estudar com cuidado o local de moradia, de comércio ou na instalação de uma indústria, evitando essas anomalias insalubres.
Ocorre uma contaminação eletromagnética, devido ao aparecimento de um campo magnético e elétrico produzido pela água em movimento no subsolo (a mais comum). Essa contaminação é pouco evidente, não perceptível pelos cinco sentidos, pois é de caráter microvibratório. Emite uma diferença de potencial elétrico em miliVolt/metro. Pode-se testar: caso se ligue um fio de um aparelho, como o potenciômetro, em cada braço de uma pessoa que está sobre um duto de água subterrânea em movimento. Observa-se que o aparelho chega a medir uma diferença de potencial de 50 a 60 mV/m ou mais, ou seja a célula da pessoa está sob tensão permanente. Se fizermos a mesma medida em uma pessoa sobre um local seco, veremos que a diferença de potencial chega próximo de zero, com variações normais de 2 a 5 mV/m, as células estão em repouso.
Falhas e fraturas secas, ou seja, planos formados por esforços tectônicos que romperam a rocha maciça preexistente, criando superfícies planas subverticais geradoras de rupturas de forças energéticas, ocasionam anomalias telúricas nocivas. Essas descontinuidades estruturais geram, também, campos elétricos e magnéticos anômalos, causadores de stress e doenças nos seres vivos que viverem sobre essas estruturas.
Medições, através de aparelhos geofísicos (citados acima – Potencial Expontâneo e Resistividade) identificam a diferença de potencial elétrico superficial (potenciômetro elétrico). Foi realizada, pelo engenheiro alemão Robert Endros (Bueno, op. cit.), uma experiência com um bloco de rocha. Colocando medidores de diferença de potencial na entrada e na saída de água, em movimento muito lento, por um tubo de cristal sob o bloco de rocha, verificou-se que variava automaticamente o potencial elétrico medido na superfície superior do bloco. E quando a água estava parada não havia variação do potencial elétrico. A mesma experiência foi realizada com seres humanos sobre um local com água subterrânea em movimento e sobre um local seco ou com água sem deslocamento. Ligou-se os fios do aparelho de um lado e outro do corpo humano e verificou-se uma diferença de potencial de 15 mV/m de diferença de potencial elétrico, enquanto que no local seco a variação não chegava a 2 mV/m com alguns picos máximos de 5 mV/m, mostrando que a água subterrânea em movimento altera o equilíbrio celular dos seres vivos, fazendo-as vibrarem mais intensamente devido ao ambiente externo, causando o stress.
Se utilizarmos o Dualrod no campo energético da pessoa verificamos que as varetas encostam na pessoa, demonstrando que ela está absorvendo energia do meio ambiente de forma negativa, agindo como a Terra. O Disco Equatorial de Jean De La Foye indica que a pessoa está em estado Elétrico (Bioelétrico). O Dualrod sobre uma pessoa em local sem água em movimento as varetas se abrem, indicando um movimento positivo e demonstrando que a pessoa está em equilíbrio biótico, gerando energia própria. No Disco Equatorial indica que a pessoa está em estado Magnético (Biomagnético).
Deve-se lembrar que essas observações ocorrem em pessoas que se encontram morando há muito tempo sobre esses locais insalubres, caso contrário não há a menor importância em se passar horas ou dias sobre esses locais. Ao se deslocar, o organismo reage e se recupera rapidamente, voltando ao normal.

Rede Hartmann e Rede Curry
A importância dos efeitos nocivos das Redes Hartmann e Curry sobre os seres vivos aumenta com a potencialização se seus efeitos ao se encontrar sobre zonas geopatogênicas, representadas por anomalias no interior da Terra, como água subterrânea em movimento, falhas, fraturas, contatos litológicos, radioatividade, etc. e também as anomalias atmosféricas naturais e as emitidas pelo homem, como: ondas eletromagnéticas e as inúmeras criações domóticas da civilização.
A Rede Hartmann tem uma configuração normal retangular, com suas linhas paralelizadas com as linhas magnéticas norte-sul e leste-oeste. As linhas norte-sul distanciadas, em média 2 em 2 metros, as leste-oeste, 2,5 em 2,5 metros e espessura de 21 cm, sofrem variações em zonas geopatogênicas e atmosféricas anômalas aumentando sua espessura e variando o seu formato retangular normal. As linhas também variam o seu potencial nos cruzamentos entre as linhas leste-oeste e norte-sul, pois elas variam de intensidades de correntes. As linhas são alternadas, positivas e negativas. Os cruzamentos podem ser de duas linhas positivas, duas linhas negativas e duas linhas, uma positiva e outra negativa. Supostamente os cruzamentos de duas linhas negativas a energia tende a cair mais, em alguns locais medidos experimentalmente. Os cruzamentos de linhas + e - e de linhas + e + são menos nocivas. Mas tudo depende de lugar para lugar e das pessoas que se encontram sobre esses cruzamentos. A soma de anomalias e o tempo de exposição a elas é que causam os problemas de saúde.
A rede Curry, de espaçamento maior, cerca de 4 m, ligeiramente quadrangular, é oblíqua à rede Hartmannn. Ela ocorre nas direções nordeste-sudoeste e noroeste-sudeste. Essa rede torna-se importante quando se encontrar no mesmo cruzamento da rede Hartmann e em locais geopatogênicos. Por isso é necessário dar uma "varrida" radiestésica nos locais, com o biômetro de Bovis, principalmente nas camas e onde as pessoas permanecem por mais tempo.

Radioatividade terrestre
A descoberta da radioatividade por Wilhelm Conrad Roëntgen (1895), que a definiu como sendo a emissão de radiações capazes de atravessar corpos opacos e impressionar películas fotográficas. Estudado por Henri Becquerel em 1896, que, trabalhando com sais de urânio, analisou os efeitos das radiações na ausência de luz. Só com o casal Marie e Pierre Curie (1898), que introduziram o nome "radioatividade", foi possível sistematizar e ordenar os processos das emissões radioativas. Esses estudos permitiram ao homem desenvolver uma nova ciência denominada geocronologia, que engloba todas as investigações nas quais a escala do tempo, em termos de anos, se aplicaria à evolução da Terra e de todas as suas formas de vida.
A radioatividade pode ser definida como uma emissão espontânea de partículas alfa ou beta, radiações eletromagnéticas, ou descrita em termos da probabilidade de uma partícula nuclear escapar através de uma barreira de potencial que a vincula ao núcleo.
As partículas descobertas (Alfa e Beta) e a radiação eletromagnética, que foram caracterizadas posteriormente por vários pesquisadores como Rutherford, Soddy e Bohr, são as mesmas responsáveis, não só pelo calor primordial da Terra, mas também pelas principais fontes de calor que ainda hoje emanam junto à superfície terrestre. Na natureza, todos os elementos com número atômico (Z) maior que 83 são radioativos. São conhecidos 58 nuclídeos radioativos naturais, os quais, acrescidos dos artificiais e produtos de fissão do urânio, totalizam mais de 1.500 radionuclídeos.
À Frederick Soddy (1902) deve-se a expressão da razão de desintegração radioativa, expressa como:
-dN/dt = (N
onde ( representa a constante de desintegração de um determinado radionuclídeo, ou seja, a probabilidade que um átomo tem para se desintegrar na unidade de tempo t e N é o número de átomos radioativos presentes.
A radioatividade constitui-se na desintegração de um radionuclídeo e sua transformação em um nuclídeo estável e se processa com uma velocidade constante. É imutável por quaisquer processos físicos ou químicos conhecidos em laboratório. Ao desintegrarem-se, os radionúclídeos originais, como o urânio 238, o urânio 235 e o tório 232 , transformam-se, por exemplo, no radônio 222 (desintegração do U238), o radônio 220 (desintegração do Th232). Por sua vez o radônio origina descendentes ou radionuclídeos, também radioativos, que emitem o polônio. O último elo da cadeia de desintegração chega-se a um elemento estável, como o chumbo ou o tálio, tornando-se inócuo, não radioativo (Figura - gráfico de desintegração dos elementos radioativos - para ilustração).
Esses elementos radioativos encontram-se em inúmeras rochas, cujos minerais contêm urânio ou tório em constante processo de desintegração, emitindo radioatividade; classificá-los compõem o estudo da geocronologia com o intuito de determinar a idade das rochas antigas e da geobiologia na identificação das anomalias radioativas dos materiais, causadores de nocividades aos seres vivos.
Entre os efeitos causados pelas radiações pode-se citar: a impressão de chapas ou emulsões fotográficas, fluorescência de certos materiais, como por ex. a fluorita, ionização de gases e liberação de energia ao atravessarem corpos.
Para se medir a radioatividade utiliza-se como unidade o becquerel por metro cúbico (Bq/m³), que equivale à desintegração de um elemento, como o urânio, em um segundo. Ou seja, medida da desintegração de um becquerel em um segundo em uma caixa de um metro cúbico. Essa medida, na verdade, capta a presença de polônio em um local, medível através de gráfico radiestésico, em becquerel por metro cúbico. O gás radônio pode ser captado em unidades denominadas de microRöntgen/hora (µR/h) ou seja a emissão radioativa de gás radônio em uma hora marcada. Como exemplo, o Dr. Wüst (Bueno, 95) realizou numerosas medições de radiação, que denominou de gama (gás radônio) , procedente da terra. Mediu em uma região que desenvolveram-se três casos de câncer, com os resultados de 11,5 a 13,0 µR/h, enquanto que ao se afastar do local decrescia a 8-8,15 µR/h até desaparecer a radioatividade. Outros casos são citados por Mariano Bueno (op. cit.).
Para se medir a radioatividade na forma de gás radônio ou polônio utilizam-se gráficos radiestésicos com as unidades citadas acima e que foram testadas em locais que emitem essas anomalias, para fins comparativos. Os gráficos devem ser utilizados por geobiólogos radiestesistas que conhecem os efeitos da radioatividade diretamente dos locais onde há emissão. Não se pode utilizar um gráfico de medição de radioatividade sem conhecê-la; o cérebro não será capaz de distingui-la das demais anomalias emitidas, como água subterrânea em movimento, campos elétricos e magnéticos. Sem conhecer não se pode aplicar a Radiestesia técnica, aleatoriamente (Figura - gráficos de radioatividade).
A radiação é emitida por zonas de falhas, fraturas, solo argiloso derivado de alteração de rochas radioativas por água subterrânea em movimento, tipos de rochas e solos diversos. Há emissão na vertical de energias radioativas com efeitos atmosféricos ionizantes extremamente destrutivos e nocivos à saúde dos seres vivos.
A emissão desses gases nos locais é praticamente inócuo pelo tempo de vida útil. Em contato com o ar livre não ocorre saturação ou efeitos nocivos sobre a saúde dos seres vivos. O problema é o acúmulo desses gases em locais fechados, em prédios de apartamentos, nas garagens dos edifícios, em porões ou adegas de residências. Deve-se, antes de se preocupar, ver se há emissão radioativa nos locais, caso contrário preocupe-se com os outros problemas eletromagnéticos nocivos.

HOMEM
A robótica moderna permitiu ao homem adquirir aparelhos e instrumentos necessários à sua vida atual. A modernidade é necessária para a evolução da sociedade humana. Sem os recursos materiais modernos, como computadores, aparelhos eletrônicos diversos, como os televisores, aquecedores, computadores, aparelhos de raio X, utilizados na medicina e na indústria, a alta tensão, útil para a movimentação das indústrias, as máquinas robotizadas para a construção de veículos, os agrotóxicos para combater as pragas, bem, uma infindável variedade de máquinas, permitiram ao homem explorar a terra, o mar e o universo. A vida do homem cresce rumo ao conhecimento de sua origem, da razão da sua existência e do entendimento do universo para a preservação da vida e para torná-la cada vez mais eficiente, libertando o homem dos limites impostos pela natureza, superando-a.
O homem, então, criou a energia eletromagnética, a radioatividade e a química dos materiais, mas, como sabemos, esse bem torna-se nocivo quando não é controlado adequadamente, como veremos a seguir.

Campos eletromagnéticos artificiais
O presente item tem a função de mostrar a nocividade dos campos eletromagnéticos, os benefícios todos conhecem.
linhas aéreas de transporte de distribuição elétrica de alta e média tensão (sua periculosidade depende da tensão, da intensidade e da sobrecarga a que estão submetidas, dependem também da qualidade do material , da limpeza dos isolantes e manutenção das conexões das torres à terra, da distância de segurança das torres ou da rede elétrica das moradias nas adjacências); linhas elétricas subterrâneas (problemas se essas linhas estiverem sobrecarregadas, geram um campo eletromagnético nocivo. O difícil é saber por onde circulam esses cabos elétricos e a possibilidade de indução com outras redes de baixa tensão: telefone, água, gás, etc. As pessoas podem estar sobre essas linhas e não perceber; transformadores (centrais de produção elevam a tensão dos alternadores - energia mecânica transformada em elétrica - alta tensão de transporte: cerca de 400 kV. Centrais secundárias de distribuição convertem a alta tensão em média tensão: cerca de 25 kV, até os transformadores de rede que convertem a média tensão em 380 e 220 volts de uso industrial e doméstico. O problema é a localização dessas centrais nos setores industriais e suas linhas de alta tensão passando por zonas residenciais. Deve-se afastar das torres e da rede elétrica cerca de 1 metro para cada quilovolt (1.000 volt) de tensão de linha - recomendações alemãs). Em estudos recentes, Parola e Markel (1994), realizaram estudos experimentais sobre a alta sensibilidade dos efeitos induzidos por ondas eletromagnéticas de baixa freqüência (50-60 Hertz) no processo de carcinogênese em seres humanos. Tenforde (1992) considera que há uma interação física inicial dos campos eletromagnéticos de freqüência extremamente baixa com os sistemas vivos ocorrendo a indução de correntes elétricas nos tecidos. Entretanto, como diz Henderson (1994), ainda é difícil compreender como esses campos modificam as cargas elétricas da membrana celular, porque eles são muito fracos para atuar através dos mesmos mecanismos utilizados pelos campos elétricos de freqüência mais altas; antenas de distribuição de rádio e televisão emitem as chamadas microondas, geram campos elétricos e magnéticos muito fortes - altas freqüências e comprimentos de ondas muito pequenos. Os problemas gerados por emissões de microondas referem-se às emissões descontroladas de radioaficcionados inexperientes, que emitem essas ondas em zonas residenciais. As emissões de microondas deveriam ser totalmente direcionais, no entanto sempre há um cone de dispersão, nesse caso não se deve situar no trajeto entre duas estações; nas residências deve-se considerar as instalações elétricas, fornos de microondas, transformadores domésticos de corrente elétrica, localização de televisores e computadores.
Mariano Bueno descreve exaustivamente os efeitos nocivos dos campos eletromagnéticos, mas o que se observou nos estudos recentes de Parola e Markel e de Tenforde, citados acima, é a geração, nos campos de alta tensão, de ondas de baixa freqüência de 50/60 Hertz , pois elas atuam em ressonância com as vibrações cerebrais e possivelmente com o organismo dos seres vivos, alterando-os.
Nesse sentido as observações dessas freqüências com a Radiestesia pode ser de fundamental importância para a melhoria das condições de vida das pessoas expostas aos campos eletromagnéticos. Desse modo, o radiestesista pode auxiliar, indireta e diretamente, o meio científico na elucidação dos mecanismos vulneráveis dos seres vivos aos efeitos desses campos eletromagnéticos. Os estudos radiestésicos devem ser estendidos a todos os aparelhos transmissores de campos elétricos e quiçá da radioatividade e observar se emitem ondas eletromagnéticas de baixa freqüência e seus efeitos nos seres vivos.

Radioatividade na vida cotidiana
A radioatividade nos locais de trabalho e residenciais. A emissão de gases do tipo radônio pode ser perigosa quando a emissão ultrapassa os limites estabelecidos mundialmente. Essa radiação é ionizante, apresenta alta freqüência e comprimento de onda extremamente pequeno, não perceptíveis pelos cinco sentidos. Essas partículas que emitem os elementos radioativos possuem uma grande energia, capaz de arrancar os elétrons dos átomos que atravessam, afetando, inclusive as células humanas. O problema ocorre em lugares fechados, sem ventilação, como a presença de porões, adegas, etc. O gás radônio se dissipa rapidamente, com uma vida média de 3,8 dias, espaço de tempo no qual decompõe-se, transformando-se em polônio radioativo que emite, também, radiações nocivas até tornar-se estável. O problema maior é ficar exposto a essas radiações por dez anos ou mais, ao dormir, oito horas/dia, que altera, inexoravelmente, o organismo do ser vivo. Se houver emissão de radioatividade pelo solo /rocha de um local, o problema consiste na concentração anômala nos edifícios sem ventilação, como em garagens fechadas ou no caso do edifício ter sido construído com materiais especialmente radioativos.
Existem muitos elementos que podem emitir radioatividade nos materiais de construção civil ou em locais emissores. Não é aconselhável dizer quais os tipos de materiais, solos ou rochas que podem ser radioativos, pois o mesmo material, por exemplo, areia empregada na fabricação do concreto pode ser radioativa ou não, depende da fonte do material, etc. Deve-se, então fazer a medição dos materiais utilizados, bem como dos locais para instalação das moradias. Como? Através da Radiestesia, o meio mais barato e um dos mais eficazes e rápido para a detecção dessas anomalias; utiliza-se o gráfico citado em itens anteriores. No entanto, deve-se levar em conta um importante fator: treinar a captação dessa anomalia em locais previamente conhecidos para se estabelecer um parâmetro cerebral com a vibração emitida pela radioatividade. Não se pode empregar o gráfico diretamente nos locais sem antes, o seu organismo, conhecer a emissão radioativa.
Autor desconhecido...
Jorge Luis Leles – reproduzi para fins de leitura..dos amigos do blog .